No nosso sistema de educação, sabemos que é essencial estarmos focados nas crianças... mas parece que falta qualquer coisa.... também consideramos que os professores e as famílias têm um papel fulcral... no entanto, quando afirmamos que a criança é a protagonista da sua própria aprendizagem e desenvolvimento, esquecemo-nos de: escutá-las e aprender com elas e não damos a importância devida às suas descobertas... no entanto acreditamos que é na pesquisa e a experimentação, no aprender fazendo, que se promove o crescimento pessoal e social de qualquer criança... de um potencial adulto.
A aprendizagem processa-se de um forma bilateral e recíproca - mas normalmente pedimos aos meninos e meninas que copiem um modelo, o modelo do adulto que os orienta e guia - entre as crianças, os professores e as famílias... dizemos que é um modelo em que todos aprendem com todos. Pedimos que se exprimam, que representem aquilo que observam, as ideias, as memorias, os sentimentos e os conhecimentos que vão adquirindo sobre a realidade que os rodeia... mas esquecemo-nos de lhes permitir que “vejam” com os olhos do coração... e até lhes sugerimos que reprimam as suas emoções... “estás a chorar porquê?”, “não chores... já não és um bebé!” Assim sendo, as crianças são incentivadas a serem crescidas, ao modelo do adulto que tomam como referência... e quem é este Adulto? Só participando no processo de construção da sua própria aprendizagem, ou seja, é o conhecimento da criança que vai construir a sua própria aprendizagem... este conhecimento vai-se construindo na vida de um grupo, no seu grupo de pertença... o primeiro e com o papel mais ativo a família e com o passar do tempo vão entrando, na sua vida, outros grupos... a escola, a turma, o clube, a profissão... * Quando se determina a vida de um grupo no que diz respeito a situações de aprendizagem, de organização, de gestão do tempo, de regulação de conflitos, de estabelecimento de regras, de resolução de problemas, de divisão de responsabilidades, entre outros... em qualquer dos grupos já referidos, está-se a constituir um espaço de organização, negociação e, sobretudo, de aprendizagem... e é aqui, na família que tudo começa... o movimento da experiencia pessoal que leva a que “a posteriori” se possa dizer que aquela criança, aquele adolescente e por último, aquele adulto está apto para tornar real a vida familiar com que sonha. ... * e é aqui que entra a minha “visão”, a Academia d’Afetos... e que te pode ajudar com a minha experiência de vida, pessoal e profissional. O momento presente – de qualquer família, mãe, pai e filhos – exige preparação e aprendizagem para fazer face ao desconhecido... e realmente a minha vida, o meu percurso de vida, pode inspirar outros... outras famílias, outros pais e outras mães... a fazer diferente daquilo que eu fiz... a fazer mais e melhor! Preparar o campo fértil onde se lançam as sementes do amanhã, garantindo que todas as crianças são encorajadas a observar a Vida e o mundo que as rodeia com os olhos do Coração... e também elas possam contribuir para a construção de um Mundo melhor, mais pacifico e onde se valorize mais o momento presente... Hoje, só por hoje!
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Virgínia Silva
...uma eterna Arquivos
September 2023
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